A pergunta é simples: o que essas palavras têm em comum, além das duas primeiras letras?
E a resposta é mais simples ainda: elas são o caminho para o futuro.
As marcas estão cada vez mais cientes de que, para desenvolver produtos e serviços bem-sucedidos, é preciso mudar a percepção sobre o papel de seus clientes. Sai o grupo de foco e entra a figura do codesigner. Sai a mentalidade do “criar para as pessoas” e entra a de “criar com as pessoas”.
A supervarejista americana Target, em seu documentário Design for All, destaca o processo de design inclusivo por trás das linhas de roupas e decoração de interiores, criadas por pessoas de diversas formações. Lançada no ano passado e desenvolvida em parceria com pais de crianças com necessidades especiais, a linha de produtos Pillowfort da empresa inclui uma tenda sensorial e uma cadeira de balanço, um verdadeiro divisor de águas para a marca.
Este é um exemplo claro do que o “co” significa. Parar de adivinhar o que as pessoas querem, parar de dizer do que elas precisam, parar de impor. Reconhecer que ninguém conhece mais sobre suas necessidades do que elas mesmas.
Reservar uma cadeira para elas na mesa da criação e das tomadas de decisão.
Por isso, cada vez mais profissionais estão trabalhando pela “Igualdade no Design”, um conceito que se orienta pelas necessidades das pessoas e busca promover o bem-estar de modo mais equitativo. O designer desce do pedestal e passa a trabalhar pela comunidade, reforçando o senso coletivo, tangibilizando soluções para problemas reais.
Na sociedade líquida em que vivemos, e que passa por intensa transformação, não há mais espaço para resultados top down.
O mundo será cada vez mais do coletivo para o coletivo. Por aqui, acreditamos nessa história de fazer juntos. Estimulamos a experiência de juntar todas as camadas de uma problemática (marketing, c-level, consumidores, agência) para produzir resultados mutuamente valorizados. Nos orgulhamos de ter construído nossa metodologia tendo essa dinâmica como norte.